A 5ª edição da revista Subversos apresenta diversas novidades.


Uma delas é que esta é a primeira edição totalmente impressa em papel couchê (capa e miolo)!


Também é a edição que apresenta o maior número de tiras até o momento; é a primeira vez que publicamos ilustrações ao longo de toda a revista (antes, apareciam apenas no editorial e no índice) e é a maior participação internacional – são três autores de fora do país, um da Argentina, um de Portugal e um do Japão.


Além deles, mais 22 autores (totalizando 25) participam da edição. Dos quais metade publica pela primeira vez em nossas páginas. Autores de diversas regiões do país (Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), apresentando suas técnicas particulares e suas distintas visões do cotidiano.


A edição começa com capa de Alexandre Manoel (São Paulo/SP) na qual antecipa o humor (neste caso, negro) encontrado ao longo de toda a edição. Alexandre também participa com uma série de tiras intituladas: “Tiras de um quadrinista bêbado”, na qual explora as desventuras na noite paulistana. Tudo dentro de seu estilo de pintar sobre fundo negro.


Eduardo de Oliveira (São Paulo/SP) abre a edição com a divertida “Jibanha – o policial porpeta”. Depois de comer um sanduba feito por extraterrestres, um policial adquire poderes semelhantes aos clássicos heróis dos seriados japoneses.


“A aliança”, de Karina Nishioka, Clarisse Monteiro e Freddy Leal (todos de São Paulo/SP), é a história de Toni, um rapaz que perde sua aliança de noivado e inventa uma desculpa esfarrapada para sua noiva não pensar bobagens.


“Juvenal Fagundes – o escritor” é uma série de tiras de Daniel Linhares (Santo André/SP) que usa como inspiração o bloqueio criativo.


Vini (Valinhos/SP), um dos poucos autores presentes em todas as cinco edições, comparece com a HQ “O Anjo da guarda”. Uma reflexão profunda sobre os moradores de rua e seus raros amigos.


Rafael Metne (Aparecida de Goiânia/GO) apresenta a HQ “Tariq Ahmed”, na qual denuncia os horrores na Síria. É uma HQ de apenas uma página, numa técnica que mistura desenhos e colagem digital, mas que serve para despertar a curiosidade do leitor - que pode acompanhar a história no blog do autor (a HQ completa não foi publicada na revista porque ultrapassa o limite de páginas estipuladas para cada autor por edição).


“Pra onde vai o mundo vai todo mundo” apresenta as alucinações de um morador de rua após comer uma moeda de R$ 1,00. A arte de Joel Portela (São Paulo/SP) trás para a revista um pouco do graffiti brasileiro – tão apreciado nos exterior nos últimos anos.


“As 10 diversidades do Brasil que eu conheço”, de Sergio Más (Córdoba/ARG) é uma série de tiras que apresenta os contrastes brasileiros, do ponto de vista de um argentino.


“Nem assim deu certo”, de Eric Ricardo (Nova Lima/MG) narra a desventura de um rapaz que vive no subúrbio e tem que enfrentar até a polícia para conseguir chegar a um encontro com sua namorada.


“O que você ganha quando se apaixona?” brinda o leitor com tristes tiras sobre as frustrações no amor. Autoria de Lokaz (Rio de Janeiro/RJ).


“Ossos Tortos”, de Thiago Cruz (São Paulo/SP) é uma série de tiras que explora as confusões hilárias que acontecem quando a gente leva tudo ao pé da letra.


“O Japão que eu conheço”, de Igor Shin (Naha/JAP) é praticamente um documentário mostrando o estranhamento de um brasileiro com a cultura japonesa. Cada página aborda um tema diferente: supermercado, motel e a frieza da população.


“Crônica Muda”, do mestre Júlio Shimamoto (Rio de Janeiro/RJ) nos mostra a idéia de um morador de rua para conseguir esmolas. Uma HQ curta, mas de forte carga emocional e crítica. De quebra, Shimamoto ainda brinda os leitores com o resultado de sua incansável experimentação com materiais, digamos, pouco convencionais, no caso: azulejo, lamparina e palito de dente.


“Gol!”, de Kari (São Paulo/SP) é um anacrônico duelo entre um cowboy e um samurai nas ruas de uma grande cidade.


Floreal (Suzano/SP) apresenta sua série de tiras “Subúrbio” na qual explora, com humor inteligente, algumas situações vividas pelas classes econômicas mais baixas. É o clássico tipo do “rir para não chorar”.


“Carrancudo”, de Igor Villa (Santos/SP) apresenta um humor mais leve com situações – algumas bem polêmicas – do cotidiano dos grandes centros urbanos.


“Subidas e descidas”, de Bruno Bispo e Victor Freundt (ambos de Santos/SP) narra a impossibilidade e o desejo de encontro de um casal separado pelos seus horários e pela distancia entre Santos e São Paulo.

Akira Sanoki e Karina Nishioka (ambos de São Paulo/SP) apresentam em “Voyeur” a história de um rapaz que tem como hobby tirar fotos, à partir de sua janela, de mulheres da vizinhança vestidas com lingeries - para usá-las como referências.


Por fim, Denilson Albano (Fortaleza/CE) encerra a edição com sua série de tiras: “Minha carreira frustrada”, apresentando as divertidas – embora trágicas – situações vividas por um quadrinista.


Completam a edição ilustrações de Igor Shin, Vinicius Posteraro (Bauru/SP), Fernando Issamo (São Paulo/SP) e Filipe VSL (Carnaxide/POR).


Lembrando que a revista Subversos 5 tem 60 páginas, formato magazine (21x28 cm), papel couchê e é distribuída gratuitamente nas bibliotecas, pontos de leituras da cidade de São Paulo, nas gibitecas de São Bernardo e Santo André e na livraria HQMIX (Praça Franklin Roosevelt, 142 – centro de São Paulo). Também é distribuídas em eventos que participamos – acompanhem o blog para maiores informações.


Para os leitores das demais cidades, a revista pode ser adquirida através do site: www.ligahq.com.br (lá, procure pelos lançamentos da editora Devir – estão em ordem alfabética) pelo preço de R$ 5,90 – frete incluso.