
29.6.09
25.6.09
Flávio Luiz entrega suas páginas da MSP 50


Dos convidados, Flávio Luiz, conhecido de todos nós, foi o primeiro a entregar o trabalho e, postou em seu blog as duas primeiras páginas, de cinco, da história que ele criou para esta edição comemorativa.
Logo nas páginas iniciais, dá para perceber que a historinha vai ser bem divertida. Parabéns ao Flávio.
Sem dúvida, participar desse trabalho, foi muito prazeroso ao Flávio e um reconhecime

Este álbum vem com a mesma idéia do livro lançado em homenagem aos 25 anos do Menino Maluquinho, que contou com 25 artistas.
Na época, os artistas convidados foram: Mauricio de Sousa, Laílson, Nani, Daniel Azulay, Gerson Salvador, Angeli, Nilson, Marcelo Campos, Jal, Gual, Ota, Santiago, Lélis, Dálcio, Mario Vale, Caco Xavier, Eliardo, Zélio, Jean, Miguel Paiva, Erica Awano, Aroeira, Guto Lins, Eduardo Baptistão, Fábio Moon e Gabriel Ba. Todos esses artistas adaptaram os personagens do Ziraldo ao seu próprio traço para homenagear o Menino Maluquinho.
Agora é só aguardar setembro (se a Panini não atrasar, como de costume) e comprar esse grande livro, que deve abrilhantar ainda mais a coleção dos afccionados pela Nona Arte.
UNIVERSO ZENITH INVADE A NHQ

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NHQ :: Núcleo Quadrinhos
www.nhq.com.br
22.6.09
TVE Bahia transmite 30 horas de São João ao vivo
As vinhetas animadas são veiculadas nos intervalos da programação diária. A transmissão pode ser vista também na net: http://www.irdeb.ba.gov.br/tvpublica/vivo.html
19.6.09
Xaxado fora do Jornal A Tarde
17.6.09
16.6.09
Conheça as revistas do Studio Furia
Em Feira de Santana, minha cidade natal, Anton Dinarom e seu Studio Fúria têm publicado revistas em quadrinhos sobre fantasia medieval, anjos e demônios e até mesmo histórias locais. O Studio ainda está no começo, mas pode crescer bastante. Compre e apoie.
Oficinas de Quadrinhos & Desenho - Inscrições abertas EBEC e Aliança Francesa
Oficina de Desenho, para crianças de 7 a 12 anos; Oficina de Quadrinhos, para adolescentes e adultos. O Ciclo de Oficinas acontece uma vez por semana e tem início a partir de 04 de julho. Desta vez os interessados podem optar por sexta-feira ou sábado(ambos no turno vespertino). Às sextas-feiras, serão realizadas 2 oficinas na EBEC(sede Pituba); aos sábados, as oficinas acontecerão na Aliança Francesa(sede Ladeira da Barra).
Oficina de Quadrinhos
A proposta da Oficina de Quadrinhos, é abordar as etapas de realização de uma HQ, como desenho, criação de personagem, análise de figurino, simbologia de cores, roteiro e story-board. As aulas dividem-se entre teoria e prática, onde os participantes desenvolvem um projeto de Quadrinhos como conclusão do curso. As Oficinas têm atendido a um público formado por profissionais da área de comunicação, educação, artistas e admiradores de HQ.
Oficina de Desenhos
A Oficina de Desenho (para crianças de 7 a 12 anos) se propõe a abordar de forma lúdica alguns processos de criação e técnicas de desenho com ênfase no desenvolvimento da percepção visual. O programa que é constantemente atualizado teve consultoria pedagógica de Jaciara Castro (professora e pedagoga). (No máximo, dez alunos por turma).
Ao longo de 6 anos, a Oficina HQ tem realizado atividades diversas ligadas às artes gráficas. Além das diversas oficinas, há também exposições, mostras de filmes, palestras e um site que registra todas as realizações do projeto. Temos uma equipe capacitada e parceiros que valorizam e estimulam a arte.
Maiores informações com Wilton Bernardo, coordenador do projeto (8807-4331), sites www.oficinahq. com ou E-mail quadrinhos_ssa@ hotmail.com. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas.
1)O que: Oficina de Quadrinhos (para adolescentes e adultos)
Local: ● Aliança Francesa (14:30 às 17:00h, aos sábados) / EBEC (14:30 às 17:00h às sextas-feiras)
Quando: A partir de 18 de julho (14 encontros)
Investimento: 3 parcelas de R$120,00 (total R$ 360,00)
Informações: (71) 8807-4331(Wilton Bernardo) ou www.oficinahq. com
2)O que: Oficina de Desenho (7 a 12 anos)
Local: ● Aliança Francesa (14:30 às 16:30h, aos sábados)/ EBEC (14:30 às 16:30h às sextas-feiras)
Quando: A partir de 18 de julho (12 encontros)
Investimento: 3 parcelas de R$100,00 (total R$ 300,00)
Informações: (71) 8807-4331(Alianç a Francesa) ou www.oficinahq. com
15.6.09
14.6.09
Hq Independente Bahia
O grupo é formado por quadrinhistas iniciantes e experientes, com o objetivo de se apoiarem na publicação, distribuição e divulgação dos seus trabalhos. Uma espécie de Quarto Mundo, mas que operará, por enquanto, apenas na Bahia.
Atualmente, estamos fechando idéias em torno de uma edição independente que sairá, muito provavelmente, em agosto desse ano. Contribuirei com duas hqs, “A grande metamorfose” e “Por onde andam os Super-Modernosos?”, das quais falarei em próximos posts. Por enquanto não posso dar mais detalhes, fiquem com as imagens do encontro.

Sou aquele black power de braços cruzados

A foto oficial da reunião.
Estavam presentes (não está na ordem):

Discussões sérias
Pra quem quiser saber mais, cliquem nos links abaixo.
Fórum de debates da HQ Independente Bahia: http://br.groups.yahoo.com/group/hqindependentebahia/
Fotolog do grupo: http://fotolog.terra.com.br/hqindependenteba
Nossa comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=90049877
12.6.09
11.6.09
Como Esquecer um Grande Amor - Hector Salas

10.6.09
9.6.09
História da Penitência coloca em xeque sua relação com Equilíbrio
Como definir o Equilíbrio? Se houvesse um ser que representasse esse conceito, seria possível ele assumir uma forma sem afetar o equilíbrio próprio do mundo? Estas são questões levantadas na história Paradoxo, escrita por mim e desenhada por Alex Classwar, e protagonizada pela personagem Penitência, de Marcos Franco.
As aventuras da Penitência exploram limites entre o Caos e a Ordem, uma vez que a “heroína” serve a uma desconhecida força chamada Equilíbrio, que rege o Universo através da harmonia e da parcimônia. Para manter essa balança de forma neutra, Penitência atua punindo àqueles que provocam o Caos ou a Ordem.
Em Paradoxo, Penitência escuta o lamento de uma mulher. Embora não faça parte dos planos de Equilíbrio ajudá-la, Penitência acaba comovida com seu pranto e conhece sua aflição: um dos seus três filhos desapareceu misteriosamente. E esta é apenas a ponta do iceberg: a gravidez da moça se deu de maneira excepcional. As três crianças nasceram ao mesmo tempo, mas cada uma com um rosto diferente, similares aos três homens que estupraram a mulher, quando ela ainda era virgem. Desde então, a mulher tem vivido assombrada pela sua estranha casa e pelos seus filhos.
O paradoxo está no sentimento humanista da Penitência, contraditório com a ausência de forças positivas e negativas pregada pelo Equilíbrio. Para ela é inaceitável o sofrimento daquela mulher, no entanto, se deseja continuar sua “vida” como Penitência, deve aceitar e se apegar à sua missão.
Qual será a decisão da Penitência?
A HQ encontra-se, atualmente, na fase de desenhos. Nesse post estão os esboços de Alex Classwar. Logo o quadrinho estará pronto. Aguardem!
O que vem por ai na NHQ
5 Perguntas para Samicler Gonçalves
http://papodequadrinho.
7.6.09
Pastor da Noite Especial para download
5.6.09
Abertas as inscrições para o 10º Salão de Humor de Caratinga
Ponto Zero, HQ digital de suspense para download gratuito
O roteirista Bruno Bispo e o desenhista Victor Freundt lançarão no próximo dia 6 de junho a HQ digital mensalPonto Zero, disponível para download gratuito no site da publicação.
O primeiro arco, intitulado Seis, é uma trama de suspense noir sobre o "detetive Miguel Matoso, que após passar por uma experiência de quase morte começa a investigar um misterioso caso de mortes gravadas em fitas de vídeo. Assombrado pelos fantasmas do seu passado, ele chega até os limites da sanidade atrás do assassino, mas cada pista o leva mais perto dos mistérios do mundo sobrenatural", anota a sinopse.
A cada dia 6, um novo episódio da história (que terá seis partes) estará no ar.
4.6.09
NHQ :: Novos títulos para download

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NHQ :: Núcleo Quadrinhos
www.nhq.com.br
Lançamentos :: SG Arte Visual

3.6.09
AGORA TEM QUADRINHOS NO CEMITÉRIO

AGORA TEM QUADRINHOS NO CEMITÉRIO
Quadrinhos no Cemitério é uma nova proposta da Vila Cultural Cemitério de Automóveis que visa valorizar, fomentar e incentivar a produção das Histórias em Quadrinhos.
A VCCA e a AQL – Associação dos Quadrinhistas de Londrina, com coordenação do premiado editor e quadrinhista Eloyr Pacheco, promoverão palestras, workshops, cursos, oficinas e exposições, que têm como objetivos o desenvolvimento dos profissionais da Nona Arte e a ampliação de seu público leitor e consumidor.
No mês de junho os interessados e fãs da Nona Arte poderão participar das seguintes atividades:
QUADRINHOS NO CEMITÉRIO
Por Eloyr Pacheco
Inscrições gratuitas – Vagas limitadas
Dia 10 de junho, quarta-feira, às 14h
Semiótica – Olhando os Quadrinhos com outros olhos
Por José Abílio Perez Junior
Duração: 3 horas - Investimento: R$ 10,00 – Vagas limitadas
Coordenação de Eloyr Pacheco e Gustavo Zolinger Zanin
Duração: 1h30min - Investimento: R$ 20,00 – Vagas limitadas
Fotografia – Olhar fotográfico para Histórias em Quadrinhos
Por Dennis P. Saridakis
Duração: 12h/aula (4 dias) - Investimento: R$ 25,00 – Vagas limitadas

SARAU – PROSA, POESIA & OUTRAS DELÍCIAS
O já tradicional Sarau do Cemitério de Automóveis é co-promovido com as ONGs AARPA e Mundo Que Lê. Em junho será realizado no dia 13, a partir das 20h30 e contará com um Saudrinho (Sarau & Quadrinho). Um grupo de fãs de Quadrinhos e de atores, coordenados por Eloyr Pacheco e Gabriel Faedrich, apresentarão trechos de obras do mestre Will Eisner, conhecido pela criação do personagem Spirit. Passagens das obras Avenida Dropsie, O Edifício, O Sonhador, Um Contrato com Deus, A Força da Vida e Pequenos Milagres serão dramatizadas pelo grupo.
Entrada: 1 prato de doce ou salgado
A Vila Cultural Cemitério de Automóveis tem o patrocínio da Prefeitura do Município de Londrina, através do Promic, e está localizada na Rua João Pessoa, 103 (entre a Quintino e a JK). Mais informações no site www.vilacemiterio.zip.net, pelo e-mail vilacemiterio@bol.com.br ou pelo telefone (43) 3344-5998.

1.6.09
ADESP, a primeira reunião dos desenhistas nacionais
Em 31 de janeiro de 1961, assumia a presidência da República, o advogado e professor Jânio da Silva Quadros. Político populista teve uma carreira meteórica: foi eleito vereador paulistano, deputado estadual, prefeito de São Paulo, governador e presidente, em pouco mais de 15 anos de vida pública. Jânio ostentava a figura do anticorrupto e moralista, e usava o mote do nacionalismo contra a influência da cultura americana para amealhar votos. Hoje ele é mais conhecido pelas atitudes intempestivas como a proibição da briga de galo, a falsa casta no paletó e até pela medalha oferecida ao líder cubano Che Guevara. Mas poucos se lembram que Jânio foi eleito acima dos partidos políticos e queria governar acima deles. Com pouco apoio no Legislativo, Jânio pensou que poderia aplicar o golpe de cena: renunciaria ao cargo e seria reconduzido à presidência, nos braços do povo, com poderes excepcionais. Mas a renúncia, em 25 de agosto de 1961, foi uma pantomima, os deputados federais aceitaram o ato e Jânio ficou em ação e sem o cargo. Só conseguiu agravar os ânimos entre os nacionalistas e os conservadores, que culminou com o golpe civil-militar de março de 1964.
Foi nessa curta passagem pelo governo federal que Jânio Quadros flertou com a cultura nacional e com os quadrinhos. No início de 1961, os deputados federais Aarão Steinbrock, José Alves e Eloy Dutra elaboraram um projeto de lei que indicava percentuais de publicação para autores de quadrinhos nacionais em jornais e revistas. Incentivado pela proposta o jornalista Renato Reis Barbosa (irmão de Ely e Benedito Ruy), do diário Correio Paulistano, iniciou uma série de quinze reportagens com desenhistas nacionais. O jornal era simpatizante do presidente e procurava incentivar a cultura nacional realçando suas artistas. Tanto que a primeira reportagem de página inteira apresentava uma foto do presidente ladeado por umas de personagens em quadrinhos nacionais. Essas matérias (com Julio Shimamoto, Messias de Melo, Gedeone Malagola, Ely Barbosa, Péricles e Orlando Puzzi) levantavam a questão do mercado e do bom produto nacional. Em conseqüência delas ou por oportunidade delas, foi convocada uma reunião com os desenhistas de São Paulo com o assessor de Educação e Cultura da Casa Civil da Presidência da Republica, Fábio B. Gianinni.
A reunião aconteceu no dia 21 de junho no estúdio de quatro desenhistas: Waldir Igayara, Lírio Aragão, Julio Shimamoto e Luiz Saidenberg, no prédio Martinelli, no centro de São Paulo. Dessa reunião, foi apresentada ao assessor presidencial toda a situação do quadrinho nacional, desde o baixo valor pago pelas tiras e páginas de quadrinhos, passando pelo estilo de roteiros, até a forma de distribuição do material criativo. Reunindo mais de duas dezenas de autores, a reunião tirou duas resoluções importantes: a produção de um memorial para ser endereçado ao presidente e a constituição de uma associação de desenhistas. A reunião contou com figuras importantes como Gedeone Malagola, Miguel Penteado (um dos grandes incentivadores da organização), Getúlio Delphin, Ely Barbosa, João Batista Queiroz, Inácio Justo, Antonio Duarte, Almir Bortolassi, Ivan Saidenberg, Giorgio Capelli, Nico Rosso, José Lanzellotti, Messias de Melo, Daniel Messias, Ruy Perotti, Walbercy Camargo e Gali Rosa.
Três dias depois, em 24 de junho, os desenhistas voltaram a se reunir e iniciaram o texto do memorial e a constituição da primeira diretoria da ADESP (Associação dos Desenhistas do Estado de São Paulo). O presidente era Maurício de Sousa, Ely Barbosa (vice-presidente),
O Correio Paulistano acompanhou e divulgou com muito entusiasmo a formação da Associação. Os jovens autores finalizaram o memorial, em 28 de junho e o remeteram ao presidente. O memorial trabalhava com os seguintes pontos: a grande quantidade de HQ importadas nas bancas, que não tinham nenhuma relação com a realidade nacional, o baixo preço do material importado que entrava no país, a grande quantidade de HQs repetidas publicadas pelas editoras, as temáticas inconvenientes como a violência, o sadismo, a propaganda ideológica propaladas nas HQs importadas, a proposta de uma porcentagem mínima de HQs nacionais em revistas e jornais (sem indicar uma porcentagem) e uma proposta da criação de uma cooperativa de produção e distribuição.
Com o memorial em mãos os membros da ADESP passaram a divulgar suas pretensões nos jornais e até na TV, no programa de Bibi Ferreira. Foram feitos contatos com autores de outros estados para que esses também se organizassem. No Rio de Janeiro, José Geraldo capitaneou as ações ao lado de Flavio Colin e Péricles. A mobilização causou alguns embaraços para os associados; foram ameaçados de demissão (Maurício de Sousa foi demitido da Folha de São Paulo), taxados de comunistas e colocados em uma lista negra pelas editoras, que não chamavam os bravos autores para publicar em suas páginas.
Mas no campo institucional o trabalho teve eco com a reunião de Jânio Quadros com o presidente do Conselho Federal de Cultura, Mário Pedrosa, no dia 21 de agosto. Nela o presidente indicava a produção de um decreto instituindo um mínimo 30% de quadrinhos nacionais em jornais e revistas. Mas quatro dias depois, Jânio Quadros renunciou e jogou o país num redemoinho. O decreto não foi escrito, o projeto de Lei não foi votado e as propostas dos desenhistas caíram por terra.
A ADESP ainda tentou continuar existindo, mas perderá o mote principal e assim foi diluída. Seus principais articuladores partiram para outros caminhos: Maurício de Sousa investiu em sua distribuidora de tiras, Júlio Shimamoto, Luiz Saidenberg e José Geraldo foram para o Rio Grande do Sul para participar da CETPA (Cooperativa Editora de Trabalho de Porto Alegre) cooperativa de produção de quadrinhos bancada pelo governo gaúcho e os outros seguiram produzindo quadrinhos nas mesmas condições anteriores. A experiência da ADESP aconteceu num momento importante do cenário cultural e social do Brasil, propunha-se como representação de uma pequena e dispersa classe de produtores culturais e apresentava uma interpretação possível sobre o mercado de trabalho e da própria arte quadrinhizada.
A experiência da ADESP foi fugaz (durou cerca de quatro meses), mas levantou questões importantes sobre a produção cultural nacional e o papel que seus criadores poderiam cumprir.
Worney Almeida de Souza